A civilização busca revogar a lei do mais forte em favor da justiça. Mas não é fácil, adultos continuam abusando de crianças, homens de mulheres, nações mais fortes das mais fracas.
O que seria justo em termos de clima contraria a lei do mais forte. O lógico: Se as emissões de carbono ameaçam a sobrevivência da espécie humana vamos reduzi-las a um nível sustentável. O justo: calcula-se a quantidade máxima de carbono que cada habitante poderia produzir por ano sem ameaçar o equilíbrio ecológico do planeta e estipula-se um período para que as nações se adéquem.
Os Estados Unidos e a Europa ocidental teriam de reduzir drasticamente suas emissões − e PIB, vide postagem anterior −, enquanto as nações de menor desenvolvimento ainda poderiam aumentar suas emissões até alcançarem o limite sustentável. Se, por exemplo, o nível sustentável fosse calculado em 2 toneladas/ano per capta, o Brasil poderia aumentar suas emissões em 20% enquanto os Estados Unidos deveriam reduzi-las a 1/10 do nível atual.